domingo, 18 de março de 2012

Comissão Europeia apresentará novas medidas para redução de emissões de dióxido de carbono

Ministros do Meio Ambiente defendem diminuição das emissões em 40% até 2030 e em 60% até 2040

Proposta foi aprovada por todos os países, com exceto a Polônia
A Comissão Europeia assegurou nesta sexta-feira (09/03) que apresentará novas propostas para reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) da União Europeia (UE) até o ano de 2050, apesar da oposição da Polônia, o que impediu a formalização de um acordo.
O Conselho de ministros do Meio Ambiente debateu a estratégia proposta pela Comissão, que estabelece uma diminuição das emissões de CO2 entre 80% e 95% até 2050 e recomenda objetivos voluntários intermediários: uma redução de 40% até 2030 e de 60% até 2040.
Todos os países, exceto a Polônia, apoiaram a produção de um texto que determinaria que o executivo europeu apresentasse propostas para que essas metas fossem alcançadas.
A comissária europeia de Ação pelo Clima, Connie Hedegaard, afirmou em entrevista coletiva após o Conselho: "está claro que seguiremos adiante" apesar da oposição da Polônia. "Na Comissão Europeia faremos nosso trabalho, apresentaremos as políticas e as propostas necessárias", acrescentou.
O veto polonês tornou impossível pela segunda vez em um ano (uma situação parecida ocorreu em junho do ano passado), que o Conselho da União Europeia chegasse a um acordo que fosse levado para a Comissão. Apesar disso, os vinte e seis países restantes decidiram publicar um texto sobre as medidas, mas com menor força legal.
"Infelizmente, voltamos a nos encontrar na mesma situação de antes, quando uma delegação bloqueou as conclusões, mas por outra parte vinte e seis membros apoiaram o texto e avançamos", ressaltou o ministro de Clima e Energia, Martin Lidegaard, em entrevista coletiva.
As organizações ambientais coincidiram em criticar a postura da Polônia. O ativista do Greenpeace Joris deem Blanken afirmou que a "Polônia está comprovando que tem uma economia caduca e que está atrasando o progresso do continente inteiro".
A organização Amigos da Terra considerou que o bloqueio torna difícil que a UE seja capaz de prevenir a "catastrófica mudança climática". 

Fonte:G1

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